Medidores são ferramentas usadas para medir em quantidade determinada substância, material, energia, temperatura, tempo, pressão, comprimento, área, volume, peso, entre outras unidades.
São amplamente usadas no ramo industrial, a fim de contabilizar fluxos de gasto em um intervalo de tempo, o que auxilia a otimizar a produção. O medidor de espessura, por exemplo, mede a densidade de um material e pode ser mecânico, digital ou ultrassônico.
Os equipamentos de medição de energia elétrica funcionam como instrumentos de auxílio no planejamento de um sistema de gerenciamento de energia, tendo como objetivo cortar os gastos desnecessários e melhorar a qualidade da produção.
Isso acontece por meio do registro dos dados de consumo, que refletem os setores ineficientes da indústria gerando consumo desnecessário de energia, além de indicar possíveis máquinas que, sem a manutenção adequada, causam desperdício e prejuízo.
Medir e gerenciar a energia é positivo para a economia de despesas da indústria, para o uso responsável dos recursos ambientais e para o consumidor que vê a diferença no preço do produto final.
Outros modelos e suas características
O medidor de energia digital como funciona por meio de duas bobinas eletromagnéticas acionadas uma pela tensão e a outra pela corrente de carga elétrica, que giram o disco de consumo.
Quanto maior a corrente de carga, maior o giro do disco e, consequentemente, maior o nível de consumo de energia. As vantagens do medidor digital são de facilitar a leitura do relógio sem a necessidade de ir até o dispositivo, podendo ser acessado remotamente.
O medidor de energia digital trifásico possui seis bobinas ao invés de duas, sendo o mais indicado para as indústrias, que usam um sistema de abastecimento trifásico por causa da vasta quantidade de máquinas e equipamentos de grande porte que consomem mais energia.
O medidor trifásico tem a vantagem de registrar as diferenças de consumo nos horários de ponta e fora de ponta, além de diferenciar o consumo de abastecimento por gerador ou concessionária, funções que facilitam e aumentam o controle e gerenciamento de energia da indústria.
O medidor de energia digital, por sua vez, é um equipamento obrigatório não só na indústria, mas nos ambientes rurais e urbanos para a quantificação e cobrança de energia elétrica pelas concessionárias, sendo que o uso eficiente deste equipamento no ramo industrial depende de um trabalho de exploração e análise dos dados coletados para o emprego de melhorias na produção e rotina de trabalho.
Não é uma ferramenta específica de apenas alguns setores da indústria, pois toda empresa precisa de energia elétrica para fazer suas máquinas funcionarem.
Medidor de vento: quais são e onde usar?
Já o medidor de vento, que pode também ser conhecido como anemômetro, possui aplicação em situações de trabalho mais específicas, como na área de construção civil, em que o engenheiro usa a ferramenta para monitorar a tensão de torque e seu efeito na construção de uma ponte, por exemplo.
O anemômetro mede a velocidade do vento e é encontrado no mercado em diferentes modelos:
- Anemômetro de copo;
- Anemômetro termoelétrico;
- Anemômetro moinho de vento;
- Anemômetro a laser;
- Anemômetro ultrassônico.
No setor industrial, o anemômetro é muito usado para monitorar o vento que passa ao lado das máquinas nos pátios de minério para orientar o funcionário qual o momento de parar as máquinas, através do som de uma buzina conectada ao medidor.
Vale ainda lembrar que a versão a laser é também comumente utilizada na indústria automobilística a fim de testar a aerodinâmica dos veículos.
Um medidor de vento caseiro pode ser feito com copos de plástico e canudos, materiais facilmente encontrados em mercados comuns.
A montagem é simples e o aspecto final é semelhante ao de uma ventoinha. É um projeto manual rápido de ser feito e eficiente em demonstrar o funcionamento do anemômetro.
Ou seja, os medidores, basicamente, são instrumentos fundamentais para o trabalho nas mais diversas áreas das indústrias, seja como indicadores de medidas que possuem o intuito de orientarem atividades e garantir o bom funcionamento das máquinas, como indicadores do nível de eficiência dessas máquinas e da forma como o serviço está sendo realizado.
Assim, o investimento em bons equipamentos atrelado a um trabalho de gerenciamento dos modos de produção garante uma otimização do processo e maior qualidade do produto.