Vindo de encontro às tendências mundiais, o Brasil investe e reinveste em transporte rodoviário. Bastam alguns cálculos singelos para concluir que não se está investindo em competitividade, onerando matérias primas e produtos finais.
Pelo contrário, isso significa que tal investimento está tornando as rodovias menos custosas, pois se está investindo em Serviços de automação. Confira no artigo a seguir as vantagens de aplicar equipamentos de alta potência nas rodoviárias.
Pedágios
A automação precisou evoluir muito, até que o processo de cobrança de pedágios fosse de fato agilizado. A novidade, ainda opcional, possibilita associar um código eletrônico ao veículo.
Nesse sentido, ao se aproximar da cancela do pedágio, um receptor de RF capta o código emitido pelo veículo e, se for válido, ergue a cancela. O evento é acrescido à conta que será cobrada do proprietário, devendo ser faturada ao fim de um período mensal.
Para esse tipo de cobrança funcionar, um link de RF precisou ser viabilizado, provavelmente bilateral. Assim como um sistema inteligente precisou identificar e validar o veículo.
Deste modo, o evento deve ser incluso na base de dados do administrador da rodovia, que depois deverá compartilhar a base de dados com uma instituição bancária, que emitirá boletos ou debitará em conta, conforme preferência do motorista.
Vale dizer que o consumo de um veículo em velocidade de cruzeiro é sabidamente muito menor que o consumo desse mesmo veículo durante o “anda e para” de um pedágio convencional. Vale o mesmo para os índices de emissões geradas pelo veículo e para o tempo investido na fila de um pedágio comum. Realmente, um pedágio automático se paga com sobras.
Pesagem
Embora alguns motoristas possam ter dúvidas quanto às vantagens de se limitar o peso/ eixo, os agentes de fiscalização têm muita razão em restringir o referido peso. É a Balança rodoviária preço mais que razoável para preservar o patrimônio de todos.
O excesso de peso não se limita a gerar prejuízos ao motorista devidos a multas e autuações. Isso porque o peso adicional consome combustível extra para ser acelerado até à velocidade de cruzeiro.
Do mesmo modo, consome freios, as lonas, eventualmente as panelas de freios, que não são eternas.
O excesso de peso age sobre os pneus, que custam, cada um, verdadeiras fortunas. Ele age sobre os rolamentos, encurtando a sua vida útil. Vale o mesmo para os amortecedores e molas. De modo geral, ele envelhece todo o patrimônio. Em resumo:
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Consumo de combustível;
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Consumo de pneus;
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Consumo freios;
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Consumo de suspensão;
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Consumo de rolamentos.
A má fé pode não ser do motorista e sim do embarcador. Para restringir casos assim, é importante que o transportador possua também recursos de pesagem.
Nesses termos, é importante, até para assegurar tranquilidade e confiabilidade, que a balança digital esteja certificada: é um modo de se assegurar que o frete não sofrerá reprovação na BALANÇA RODOVIARIA.
Balanças
As balanças de alavanca são o meio mais antigo para se comparar massas, tendo sido rastreadas há cerca de 7000 anos, no antigo Egito.
Conhecida há mais de 4000 anos por Arquimedes, a lei do equilíbrio estático acabou originando a balança de braços desiguais, que era de uso corrente no comércio, na época da Roma antiga.
Tal equipamento possibilita determinar o peso de uma mercadoria pelo comprimento do braço de alavanca que equilibra a balança. O processo, evidentemente, se baseia em equilíbrio de momentos. Todas as balanças mecânicas são derivadas a partir dessa.
Data de 1660 a descoberta das compressões elásticas, identificada por Robert Hooke.
As compressões elásticas se caracterizam por não gerar deformações permanentes. A aplicação mais marcante são as molas: comprimidas ou distendidas, geram esforço em sentido inverso porém proporcional ao da deformação.
Denominada Lei de Hooke, gerou uma excelente alternativa para traduzir esforços, caso dos pesos, em deslocamento linear. A concepção desse tipo de balança é denominada dinamômetro.
Diversos processos foram usados para medir pesos eletronicamente, entre outros, sensoreamento magnético e capacitivo. O mais bem sucedido, e que acabou se tornando padrão, é um sensor de deslocamento de estado sólido, que recebe o nome inglês de strain gage.
Associado a circuitos microcontrolados, esse dispositivo oferece resolução surpreendente, ao ponto de possibilitar seu uso em contagem de componentes.
É muito provável que a demanda pela competitividade acabe forçando o país a investir pesadamente no transporte ferroviário. A transição é essencial e deve ocorrer gradualmente: a diversificação é saudável para uma economia de mercado.