Recentemente, vários setores industriais têm passado por um considerável aquecimento de mercado no Brasil. Quando esse tipo de crescimento ocorre é natural que alguns nichos e segmentos menores em torno deles também passem por transformações e valorização.
Em termos de matéria-prima, há várias indústrias que têm recebido cada vez mais soluções tecnológicas no que concerne ao fornecimento desses suprimentos para os setores primários e secundários.
Os habituais tipos de misturas do ramo são cada vez mais diversificados; as resinas e polímeros, por sua vez, são itens cada vez mais solicitados.
Especialmente a resina epoxi, uma das mais famosas e versáteis, e o polietileno de alta densidade, que é um tipo de polímero.
Veja abaixo apenas alguns exemplos de indústrias que contam com esse tipo de matéria-prima:
- Indústrias químicas;
- Indústrias petroquímicas;
- Indústrias siderúrgicas;
- Indústrias farmacêuticas;
- Indústrias de cosméticos;
- Indústrias têxteis, etc.
A matéria-prima é, justamente, o material base que serve para compor um produto feito de peças e partes.
Muitas vezes essas partes são tão complexas que fica difícil rastrear a origem da matéria-prima ou mesmo qual seja ela, e qual sua fonte, no que diz respeito aos minérios (ferro, diamante, ouro, etc.), aos vegetais (madeiras, borracha, látex, etc.) e às demais fontes.
Sobre L-mentol
O l mentol é, dos exemplos referidos acima, o mais técnico. Trata-se de um composto orgânico que em sua forma final se aproxima muito de um tipo de gel ou solução viscosa.
Como tem propriedades refrescantes, anestésicas e que evitam inflamações, é amplamente utilizado no ramo farmacêutico, em remédios de finalidades descongestionantes, contra a tosse e de finalidades antissépticas (para a higiene bucal).
Outra aplicação possível se encontra no ramo de cosméticos, voltado para perfumes, cremes, pomadas, pastas e shampoos.
Já na área alimentícia o l-mentol encontra espaço devido a suas propriedades compatíveis com a ingestão humana; o paladar o associa à menta e à hortelã, tornando-o útil na produção de doces e afins.
Sobre resina melamínica e polietileno granulado
Diferentemente do mentol, a resina melamínica consiste em um ótimo exemplo de matéria-prima voltada para a área da fabricação de objetos e produtos não palatáveis.
O seu resultado final é um plástico termoendurecido, ou seja, um plástico que é resistente a variações de temperatura.
Assim, diferentemente dos demais plásticos que derretem e se fundem quando expostos a certas temperaturas, a resina em questão tem as propriedades de permanecer dentro de seu formato e função quando exposta a altas ou baixas temperaturas.
Devido a isso, ela acaba sendo ideal para a aplicação na área da construção civil e da gastronomia.
O polietileno granulado, por sua vez, é uma composição química que resulta em uma matéria-prima termoplástica.
Ao contrário do exemplo anterior, esta solução se deforma quando submetida a altas pressões. Por conta disso, torna-se perfeita para outras aplicações e finalidades que exigem flexibilidade.
Em todos os casos, esses exemplos são o suficiente para deixar claro como as tecnologias recentes exercem um papel cada vez mais importante no universo das indústrias que, de um modo ou de outro, circundam o dia a dia do homem moderno.