A indústria é o segmento econômico responsável por produzir bens de consumo. Como seu papel é converter matérias-primas em produtos acabados, ela também é conhecida como indústria de transformação.
Vale ressaltar que, até a revolução industrial, todo este processo de transformação era feito à mão. Deste modo, ele era muito mais caro, além de menos eficiente.
Foi só com a popularização do maquinário dentro do setor que a população pôde contar com uma maior variedade de produtos no comércio, e com preços mais acessíveis.
Acontece que estes aparatos não são indestrutíveis. Assim, à medida que eles são usados, sofrem danos, e, assim, precisam de reparos e manutenções. Aprenda mais a respeito dos serviços disponíveis a seguir:
Retífica de motores
Por mais que a retifica de motores seja mais conhecida no meio automobilístico, ela também se aplica a equipamentos industriais.
Afinal, muitos deles também têm motores, e suas peças também se deformam e sofrem danos à medida que são usadas.
Neste procedimento, todas estas partes são retiradas do corpo do motor.
Depois que um mecânico especializado faz uma análise visual delas, de modo a averiguar qual é o seu estado, são usados procedimentos típicos da usinagem (como o torneamento) para deixá-las como novas.
Além disso, também podem ser usadas técnicas como:
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Lavagem, para remover o excesso de óleo;
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Pintura da caixa e das peças do motor;
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Teste do motor em um banco de provas;
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Recondicionamento da bomba e óleo.
Da mesma forma, esta técnica de manutenção pode ser aplicada a apenas algumas partes do motor.
É o caso da retifica de cabeçote, que ocupa-se apenas das peças da parte superior, tais como válvulas, sedes, guias e comandos das válvulas.
Vale ressaltar que, ao usar o equipamento, é preciso estar sempre atento a sinais de que o motor está danificado, e que precisa se retificado.
Alguns deles são superaquecimentos constantes, maior consumo de combustível, aumento do consumo de líquidos lubrificantes e ruídos anormais durante o processo de funcionamento.
Repuxo de metais
Por mais avançada que a tecnologia industrial esteja, dependendo do dano, uma engrenagem nem sempre pode ser reparada.
Neste caso, não há alternativa: a peça tem que ser substituída.
A boa notícia é que, atualmente, há diversos métodos que podem ser usados para fabricar peças industriais, como a fundição e a extrusão.
Contudo, há outra opção menos conhecida, mas nem por isso menos eficiente: a repuxação de metais.
Esse processo é análogo ao processo de fabricação de peças de vidro. Nele, uma chapa metálica é colocada sobre um molde, que deve ter o formato que a parte em fabricação deve assumir ao final do processo.
Com a ajuda de um contra ponta, ela vai sendo repuxada, fazendo com que sua forma vá mudando.
Vale ressaltar que este processo é eminentemente manual, por conta disso, não é adequado para produção de peças em larga escala.
Além disso, nem todos os tipos de metais podem passar por ele: podem ser usados o aço (tanto comum quanto carbono e inox), latão, cobre e alumínio.
Alinhamento de eixos de máquinas
O alinhamento de eixos é outro procedimento muito conhecido no universo automotivo, mas que também pode ser usado em equipamentos industriais.
Como seu próprio nome diz, trata-se de uma correção, tanto vertical quanto horizontal, no alinhamento do aparato.
Infelizmente, ele é extremamente negligenciado: estima-se que apenas 7% do maquinário industrial esteja perfeitamente alinhado.
Isso, por sua vez, é arriscado: há uma aumento das chances de desgaste precoce de peças, de rolamentos superaquecidos, de que os parafusos se soltem e de que haja excesso de vibração enquanto a máquina estiver em funcionamento.
No entanto, assim como no caso de outros procedimentos de manutenção industrial.
Um alinhamento feito com um profissional que não entende do assunto pode ser pior do que inócuo: pode prejudicar verdadeiramente o desempenho da máquina.
Por conta disso, é fundamental que ele fique nas mãos de um especialista, que respeite as etapas do procedimento.
Tudo começa com uma preparação adequada, ou seja: uma análise da situação interna da máquina, levantando as dimensões de todas as peças.
Vale ressaltar que isso não deve ser feito de maneira improvisada, mas com os equipamentos apropriados, como a régua guia, o calibre apalpador e os medidores específicos. Afinal, o alinhamento sempre pede exatidão.