Conheça mais sobre os sensores usados na indústria

automação industrial é uma tendência irreversível nesse segmento. Especialistas apontam que o uso de máquinas autônomas, inteligência artificial, machine learning e ciência de dados deve apenas aumentar nos próximos anos, assumindo um protagonismo cada vez maior nas linhas de produção.

Entretanto, ao contrário do que muitas pessoas pensam, esse tipo de inovação não depende apenas das áreas de TI e robótica: é preciso contar com outros aparatos que permitam o funcionamento autônomo das máquinas.

Quer aprender mais sobre isso? Continue lendo: nesse post, você aprende mais a respeito de uma dessas peças, os sensores.

Para que serve um sensor industrial?

Por mais modernas que essas peçam pareçam, os sensores passaram a fazer parte do universo industrial muito antes do que as pessoas imaginam: os primeiros modelos começaram a ser usados em meados da época de 1950.

Contudo, nas últimas décadas, o aumento da automatização fez com que eles ganhassem importância.

Isso, por sua vez, acontece devido aos próprios traços da automação.

Ela depende que uma condição se complete para que outra etapa do processo fabril aconteça, o que exige equipamentos dedicados ao monitoramento do que acontece dentro da linha de produção: são os sensores.

Da mesma maneira, tais aparatos podem ser usados para manter a segurança de todos os profissionais que atuam na indústria: é possível desativar máquinas automaticamente quando suas condições de funcionamento se tornarem arriscadas.

O mesmo pode ser feito quando for detectada a presença de uma parte do corpo em um local não autorizado.

Quais tipos de sensores industriais existem?

Os diferentes tipos de atividades que um sensor pode desempenhar, há diversos modelos desse aparato no mercado, cada qual com o seu próprio mecanismo de funcionamento. Confira alguns deles a seguir:

Sensor ótico

Entre todos os modelos de sensores, esse é um dos mais populares, tanto entre a indústria quanto pela população em geral.

Como o próprio nome dá a entender, o sensor ótico funciona com base em um feixe de luz e um material fotossensível, que o recebe. Assim, caso o feixe seja interrompido, o aparato sabe que algum indivíduo ou objeto interrompeu a trajetória.

Apesar de simples, esse mecanismo faz com que ele seja usado com as mais diversas finalidades, tais como:

  • Sensores de presença;

  • Sistemas industriais automatizados;

  • Alarmes;

  • Aparatos de segurança.

 

Um bom exemplo de sua aplicação são as cortinas de luz, mecanismos de segurança industrial extremamente avançados.

Ele consiste em um feixe de luz, emitido por um receptor – o que, na prática, significa em um grande sistema de otica, que usa vários sensores em conjunto.

Quando o receptor deixa de detectar a presença da iluminação – por conta de um membro do corpo na trajetória, por exemplo -, ele automaticamente cessa o funcionamento do equipamento em questão. Assim, é uma ótima maneira de se evitar acidentes envolvendo máquinas.

Sensor indutivo

sensor indutivo também está no rol dos mais usados pela indústria, sendo empregado, até mesmo, dentro de motores. A diferença é que ele não usa a luz como mecanismo de funcionamento: na verdade, ele exerce sua função com base em um campo magnético.

Por mais que isso, à primeira vista, não pareça muito útil, é preciso lembrar que boa parte dos componentes usados no segmento industrial são feitos de metal.

Consequentemente, o uso de um campo magnético pode ser capaz de calcular a distância entre eles, desencadeando ou barrando a realização de processos por conta disso.

Vale ressaltar que algumas pessoas relutam em usá-lo, tendo em vista que, em dadas situações, ele pode ser substituído pela chave de fim de curso.

Ainda assim, usar este tipo de sensor é mais vantajoso: como ele não possui partes móveis, as chances de defeito se reduzem.

Servo drive

Por mais que o servo motor (outro nome para o drive) não faça parte da família dos sensores, ele também é muito útil para garantir a precisão na realização de tarefas industriais.

Na prática, trata-se de um motor que é dotado de um encoder e de um controlador, o que proporciona um controle maior sobre o seu funcionamento – e, consequentemente, sobre as atividades que são realizadas com base nele.

Esta, porém, não é a única vantagem do servo drive: ele também tem alta resistência a danos, e, quando é preciso realizar um procedimento de manutenção, ele é simples. Contudo, isso tem um preço: o investimento necessário para adquiri-lo é alto.