Quando pensamos em mobilidade e acessibilidade nos vêm em mente diferentes tipos de pessoas que dependem do transporte coletivo como deficientes, gestantes, idosos, estudantes e trabalhadores. Logo se imagina as dificuldades que cada um tem, dentro das suas limitações físicas, que embora tenham isso em comum, são distintas entre si.
Existe acessibilidade nos transportes coletivos?
É necessário tornar os ônibus coletivos uma possibilidade de acesso, fazer valer a expressão ‘transporte público’. O público costuma ser diverso e trazer consigo adversidades, a preparação precisa ocorrer!
Diante desses problemas nos ônibus, as empresas que prestam serviços ao governo e prefeitura podem criar e desenvolver alguns projetos que facilitem a vida dos usuários dos transportes coletivos.
O sensor de distância laser e sensor de proximidade, é um exemplo, pois auxilia o motorista a fazer manobras na hora do embarque e desembarque dos passageiros, medindo a distância entre o carro e a calçada, evitando dessa forma que passageiros idosos, gestantes, deficientes etc., machuquem-se na hora de descer ou subir.
A acessibilidade dentro dos coletivos é bem comprometida também, outros problemas que os usuários enfrentam são as alturas das escadas de embarque e desembarque, que dificultam o acesso das pessoas, principalmente aquelas no grupo de prioridade.
Problema esse que poderia ser solucionado através de projetos de plataforma de acessibilidade para escadas que ajudassem o grupo de prioridade a subir no transporte de forma segura, tranquila e rápida, onde a plataforma fixada abaixo do último degrau elevasse essas pessoas por cima da escada de acesso, suportando até duas pessoas no mesmo movimento.
A mobilidade e a acessibilidade são pontos onde se é necessário planejamento e estudo de caso para permitir conforto, qualidade e segurança para os usuários de transportes públicos.
É obrigatório também o estudo geral da população e do ambiente, a temperatura, condições das estradas e os tipos de pessoas que usam os coletivos, por exemplo.
O ímpeto de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos não precisa vir somente da população, apesar de ser um fator diferencial.
A insatisfação precisa receber um “basta” de grandes empresários também, que precisam se locomover para atender a essa necessidade.
A acessibilidade melhora a imagem da sua empresa no mercado
Uma empresa que se preocupa com o bem-estar de seus externos e internos está sujeita a ser bem vista no mercado, ainda mais quando traz projetos inovadores, como: rampa de acessibilidade.
Implantar sistema de refrigeração dentro dos transportes públicos (através de ventosas instaladas no teto e laterais dos ônibus pode se conseguir um ar mais fresco e filtrado), tudo isso acionado pelo motorista através de um controlador de temperatura digital, que faz um levantamento de dados com números de pessoas, grau do clima interno e externo, dessa maneira resfriando o interior do ônibus em graus onde todos possam se sentir confortáveis.
Em suma, sabe-se que os investimentos em melhorias trazem conforto a todos que usam os transportes públicos, evitando acidentes e outros tipos de fatalidade.
Podemos também somar a isso, a ideia de que transportes com segurança e conforto, geram satisfação à população, tornando-os mais atrativos e, possivelmente, evitando greves por parte dos colaboradores das empresas de transporte e lucro para os empresários, sendo justa para ambos os lados, garantido transporte de qualidade e com segurança.
Vale enfatizar que esses sistemas são possíveis, apenas, através de sugestões e críticas levadas às empresas de transporte, além de denúncias feitas por passageiros, que em alguma de suas viagens no coletivo se envolveram em acidentes.
Esse cenário pode ser observado, comumente, acontecendo com idosos, que podem cair ao descer pela porta de trás por conta das altas escadas e a falta de algum sensor que consiga informar ao motorista que alguém ainda está descendo, pois mesmo com todos os espelhos no ônibus sempre haverá um ponto cego para quem conduz, e assim como pode acontecer com a gestante, levando até mesmo a fatalidades, como a perda da criança.
Cenários assim, por mais caóticos que possam soar, não estão longe da realidade, gerando prejuízos emocionais e físicos aos acidentados, e econômicos aos empresários que lidarão com ações judiciais contra eles.
Todavia, ainda é possível retomar uma nova rota que fuja dessas hipóteses e encontrar a resposta na necessidade do povo, contudo, escutando e atendendo.
Seria então extinto o isolamento forçado de pessoas com necessidades especiais. É preciso ver e agir, não negligenciar.