Não é de hoje que a indústria se mostra como um dos mais importantes setores da economia das nações, impactando diretamente nas transações comerciais entre países e nas relações globais, em geral.
Isso porque ela está diretamente ligada às atividades de produção interna, que irão acarretar no ingresso de cada país dentro do mercado de importações e exportações a nível global.
Desenvolver a indústria acabou sendo, portanto, a principal alternativa para manter a nação como uma das mais importantes figuras em todo o mundo.
Este é o caso da China, por exemplo. Após algumas tentativas de fazer a Revolução Cultural, que acarretou um efeito contrário, gerando uma grande miséria, o país conseguiu se inserir no mercado global como um dos maiores parques industriais do mundo no final do século XX.
Como resultado disso, nos dias de hoje, a economia chinesa é a segunda maior do mundo, perdendo o primeiro lugar apenas para os Estados Unidos, que, por acaso, é o seu maior parceiro comercial.
As fases e revoluções da indústria
Para que a indústria passasse a ser um setor economico de grande importância em todo o planeta, foi necessário que acontecessem várias revoluções que marcaram as fases do ramo industrial. São elas
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Primeira Revolução, em 1780
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Segunda Revolução, em 1870
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Terceira Revolução, em 1970
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e Quarta Revolução, que está acontecendo atualmente
A primeira delas, a mais lembrada quando se fala nas revoluções industriais, consistiu na automação e aumento de produção por meio de fábricas que funcionavam com máquinas a vapor. Nesta época foram introduzidos os conhecimentos mecânicos à sociedade.
Já a segunda teve como principal característica a maior utilização do aço, além do advento da energia elétrica. A criação dos combustíveis provenientes do petróleo também ajudaram em seu desenvolvimento.
A terceira trouxe consigo invenções tecnológicas jamais vistas até então.
Houve uma sistematização por meio de computadores e elementos de robótica que facilitaram a gestão por processos, que é responsável por centralizar em um único lugar todos os procedimentos da empresa, além de integrar as suas mais diversas áreas.
Por fim, a quarta revolução, que também é conhecida como Indústria 4.0, foi responsável por trazer tecnologias ainda mais avançadas, se comparadas à terceira.
Em geral, ela diz respeito a sistemas que utilizam a computação e armazenamento em nuvem, assim como a Internet das Coisas.
Esses novos avanços tecnológicos também acabaram melhorando ainda mais a gestão de produção, uma vez que a organização se torna muito mais simples e fácil de fazer quando é possível acessar de maneira online todas as informações necessárias que devem ser guardadas pelos sistemas da empresa.
E onde entra a economia no setor industrial?
Como dito anteriormente, a maioria dos países viu na industrialização de sua mão de obra uma maneira de se inserir no jogo do comércio global.
Os produtos confeccionados nas indústrias locais poderiam ser importados e exportados a qualquer parceiro comercial do mundo, transação que influencia diretamente no PIB de um país.
Isso porque o cálculo do Produto Interno Bruto é feito da seguinte maneira: o consumo interno é somado aos investimentos do governo e ao gasto público.
O resultado desta operação matemática deve ser somado pelo resultado da subtração entre o valor de importação e exportação.
Desta forma, a fórmula a ser utilizada é PIB = C + I + G + (X – M), onde C = consumo, I = investimento, G = gasto público, X = exportação e M = importação.
Um país que apresenta baixos índices de importação e exportação acaba, portanto, com um PIB bastante inferior à taxa padrão mundial.
Isso acaba influenciando, portanto, em sua classificação econômica, que é dividida, em geral, entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, uma vez que o termo “subdesenvolvido” já deixou de ser utilizado pela maioria dos economistas.
Embora existam datas onde são colocadas cada revolução industrial, é importante ressaltar que nem todos os países passaram por isso ao mesmo tempo.
A referência utilizada é os países da Europa Ocidental, em especial a Inglaterra. Há nações, entretanto, que ainda estão chegando próximo à terceira revolução, o que é o caso de alguns latino-americanos, africanos e asiáticos.
Assim, quanto mais avançada o seu nível de industrialização, maior será o seu papel no comércio exterior e, então, maior o seu PIB.