Chaves utilizadas na indústria para automação

Redução de custos, mais produtividade e modernização da linha de produção.

Estes são alguns dos motivos pelos quais cada vez mais gestores industriais investem na automação de suas linhas de produção: todos estes benefícios fazem com que ela se torne mais eficiente, o que destaca a empresa perante os concorrentes.

Isso, porém, não significa que uma solução do tipo deva ser implantada sem nenhum estudo ou planejamento.

Muito pelo contrário: é preciso fazer uma análise aprofundada da situação atual da empresa, do valor disponível para o investimento e dos artigos que terão que ser adquiridos para que a automação seja bem sucedida.

Parte disso envolve conhecer os itens que são usados nestes processos, como fontes, chaves e sensores.

Confira alguns deles a seguir:

Inversor de frequência

Entre todos os modelos disponíveis no mercado, os motores trifásicos estão entre os mais usados na indústria.

Como o seu próprio nome diz, eles trabalham com uma fonte de alimentação de três fases, trazendo benefícios como:

  • Eles trabalham com correntes alternadas;

  • Eles têm maior potência;

  • Eles são mais leves e compactos que outros modelos;

  • Os cabos usados são menos grossos;

  • Eles podem oferecer diferentes níveis de tensão.

Esta última característica é uma das mais importantes: ela significa que o ritmo de trabalho de um motor trifásico pode ser manipulado por meio de mudanças na corrente fornecida para a sua alimentação.

Quanto mais intensa ela for, maior será a potência com a qual ele trabalhará.

Entretanto o motor não é capaz de fazer esta mudança por si só: para que isso seja possível, é preciso contar com um equipamento chamado inversor de frequencia.

Como o seu próprio nome diz, a função do item é transformar uma corrente alternada fixa em um variável, o que, por sua vez, influencia diretamente a velocidade de giro do motor.

Por mais que seja necessário investir um certo valor na máquina, o custo costuma compensar.

Em primeiro lugar, é possível reduzir o ritmo de funcionamento do motor em certas situações, trazendo economia.

Além disso, isso pode ser feito de maneira totalmente automatizada, dispensando a intervenção humana.

Chave de fim de curso

Quando se trata de artigos de automação, que envolvem muitos mecanismos da eletrônica, garantir uma circulação segura e eficaz da eletricidade é fundamental para o seu bom funcionamento.

No entanto, também é preciso criar mecanismos para que as máquinas saibam quando interromper o próprio funcionamento, ou mesmo realizar uma atividade diferente da que estavam fazendo no momento.

Para tal, usa-se a chave fim de curso.

Como o seu próprio nome diz, ela costuma ser instalada ao final de um circuito elétrico.

Lá, ela exerce a função de interruptor: quando a condição para a qual ela foi programada se concretiza, ela envia um comando para que o mecanismo mude ou interrompa seu funcionamento.

Disjuntor

Por mais bem elaborado e construído que um circuito elétrico seja, ele também está exposto a imprevistos, como sobrecargas ou o recebimento de cargas que “escapam” dos equipamentos conectados a ela.

Quando isso acontece, pode haver desde pequenos choques elétricos até incêndios de grandes proporções.

Por conta disso, é fundamental usar mecanismos de segurança que neutralizem o circuito quando ele der sinais de que está sobrecarregado, como o disjuntor.

Quando a intensidade da corrente superar o nível para o qual o sistema tiver sido projetado, ou se houver um curto-circuito, ele entra em ação e interrompe a distribuição de energia nas instalações, evitando maiores problemas.

Sensor capacitivo

Normalmente, sistemas de automação trabalham segundo uma lógica de causa-efeito: quando determinada condição se concretiza, o equipamento realiza a ação para a qual foi programado.

Isso, por sua vez, só é possível graças a equipamentos como o sensor capacitivo.

Ele é capaz de medir distâncias, e, conforme o resultado da aferição, ele pode emitir – ou não – ou sinal elétrico.

Como este processo dispensa a intervenção humana, ele é uma excelente ferramenta para sistemas de automação.

Chave seletora de duas posições

Por mais que um sistema de automação seja capaz de funcionar de forma autônoma, ele tem que ser ativado e desativado – de preferência, com rapidez, para que não se perca tempo na linha de produção.

Felizmente, há um produto adequado para tal: a chave 2 posições.

Como o próprio nome diz, dependendo do ponto no qual ela é colocada, ela pode ativar ou desativar o funcionamento de um circuito – e, consequentemente, de um equipamento por inteiro.