O papel da automação industrial nos setores primários, secundários e até terciários da nossa economia é algo inquestionável. Nesse cenário, as palavras da vez são controle e conectividade.
Controle sobre a própria indústria, isto é, sobre uma unidade fabril específica, bem como tentativa de controle sobre o mercado, no que tange à concorrência e afins. E interconectividade em relação aos pátios e unidades fabris.
Exigências e vantagens em torno da automação
De fato, a competitividade altamente crescente de hoje mudou completamente o cenário comercial. Atualmente se exige, de qualquer empresa, alta qualidade, produtos mais consistentes e com um preço mais competitivo, sob pena de se ficar para trás.
Para atender melhor este desafio, as indústrias têm considerado vários projetos de novos produtos, serviços e técnicas de fabricação integradas em paralelo com o uso de dispositivos automatizados.
Em suma, têm recorrido à automação industrial, cujas principais vantagens são as seguintes:
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Padronização do serviço;
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Uniformização dos processos;
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Aumento geral da eficiência;
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Otimização do tempo de trabalho;
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Redução de gastos e despesas;
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Maior segurança do trabalho.
Adiante entenderemos um pouco mais sobre esse segmento que trouxe uma verdadeira revolução às linhas industriais modernas.
O que exatamente é a Indústria 4.0 e a automação?
Mais do que qualquer outra técnica, a engenharia de controle e automação facilita o aumento da qualidade, da confiabilidade e até da taxa de produção de qualquer produto.
Ao mesmo tempo, também é essa engenharia da automação que, conforme já dito, reduz os custos de produção, justamente por adotar tecnologias e serviços inovadores e totalmente integrados.
Um conceito bastante disseminado entre as empresas de automação industrial é o da Indústria 4.0. O nome se deve à ideia de que estamos vivendo a quarta revolução industrial, cuja maior conquista é a digitalização da manufatura.
Em termos mais abrangentes, trata-se de repensar toda a cadeia de fabricação e de logística de uma unidade fabril, agora amarrando todas as pontas por meio de dispositivos digitais e de interconexões.
O verdadeiro salto de qualidade se dá graças à conectividade. Hoje quase todas as máquinas industriais podem ser operadas remotamente, por um gestor a distância, que apenas controla o fluxo de trabalho e outros detalhes da produtividade.
Além das vantagens gerais da automação como um todo, algumas das quais listadas acima, essa conectividade específica ainda permite:
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Otimização de recursos naturais;
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Integração de operações em tempo real;
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Enorme redução de erros,
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Novos modelos de negócio;
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Aumento da precisão de trabalho.
Além, é claro, da customização, que tende a crescer consideravelmente. Cada vez mais as máquinas assumem as características necessárias para uma determinada linha de produção.
Exigências que podem variar bastante, por exemplo, entre uma indústria armamentícia e uma automobilística, ou uma química e uma alimentícia.
IHM: a interação homem-máquina
Um dos aspectos mais significativos de tudo isso é a substituição do homem pelas máquinas. Em alguns casos, a robótica já substituiu completamente a atividade humana.
Embora isso pareça prejudicial em termos sociais, nos últimos anos, as empresas de automação têm se esforçado para desfazer essa imagem e mostrar que a interação homem-máquina pode ser positiva.
Veja-se, por exemplo, o papel do engenheiro e do técnico em automação industrial. Eles ilustram bem que por mais avançado que um pátio industrial possa ser, e por mais integrado e conectado que esteja, ele precisa de no mínimo três intervenções humanas.
A primeira delas diz respeito ao design do projeto. Apenas um engenheiro/projetista pode levar em conta todos os fatores que entram em jogo, especialmente quando o assunto é uma unidade fabril, algo complexo.
Ademais, entra o papel do técnico, que é aquele que mantém o bom funcionamento de todo o sistema integrado, e faz a gestão de toda a parte robótica. A qual não pode, em absoluto, vistoriar-se a si mesma.
Por fim, tem o papel da manutenção. As máquinas não podem, por mais robotizadas, integradas e interconectadas que sejam, fazer a própria manutenção de reparo e troca de peças.
O avanço nas cidades brasileiras
O Brasil é um país emergente e, por isso, ainda tem muito que conquistar em termos de infraestrutura geral, profissionalização da mão de obra e avanços tecnológicos.
Nos últimos anos, estatisticamente, a automação industrial tem avançado mais nas regiões sul e sudeste. Sobretudo em São Paulo, tanto que uma das pesquisas mais recorrentes de hoje remetem a isto: empresas de automação industrial SP.
No eixo norte-nordeste o avanço ocorre sobretudo em Pernambuco, no Ceará e no Pará. As capitais desses estados chegam a exportar profissionais para outras regiões, além de promover eventos importantes na área.