Produzir mais com menos é uma grande necessidade do século atual. Mais do que isso, produzir mais com mais eficiência e segurança e fazer com que haja menos custos é essencial. Um dos processos para que ocorram esses resultados é o que chamamos de automação industrial.
A automação industrial pode ser feita de diversos modos e estilos, para atender a todas as necessidades de uma fábrica. Assim, a operação é feita de maneira mais fluida, segura e com menos custos.
O que é automação industrial?
A automação industrial surge no final do século XIX e começo do século XX, no bojo da chamada Revolução Industrial.
No entanto, ganhou volume e desenvolvimento durante a Segunda Guerra Mundial, com a criação dos códigos, circuitos impressos, softwares e assim por diante.
A automação industrial pode ser definida com diversos tipos de tecnologias, softwares e também hardwares que tornam a produção mais eficiente.
De maneira geral, a automação mecânica e a pneumática visam o aumento da autonomia dos tipos de fabricação, fazendo com que se diminuam o esforço humano, assegurando eficiência.
Hoje, a automação é feita por meio de um conjunto de serviços, prestados tanto por empresas de instalações elétricas industriais, como também de empresas de TI (tecnologias da informação) e de softwares que visam o desenvolvimento de uma fábrica inteligente.
Tipos de automação industrial
Há diversas formas de automação industrial existentes, cada uma para uma necessidade específica, mas independentemente dos tipos, elas tem como o intuito de:
- Aumentar a produção;
- Diminuir custos;
- Flexibilizar os processos;
- Dar agilidade a todos os setores industriais.
Assim, há diversos tipos de automação industrial que serão explicados nos próximos tópicos
1. Automação fixa
A automação fixa é caracterizada pela forma rígida na qual é feita as configurações dos serviços de automação industrial.
Dessa forma, quando o sistema é implantado não é possível fazer a alteração da configuração, a não ser que seja necessário a feitura de um novo projeto.
Apesar desse ponto negativo, que é a inflexibilidade, esse tipo de automação é muito utilizado em empresas de grande porte, como as de automóveis.
Isso ocorre porque elas tem diversas etapas, como a instalação de cabo com blindagem, lataria, motor e a automação fixa opera tudo isso por meio de robôs.
2. Automação programável
Já a automação industrial programável é mais flexível, garantindo o uso de diversos produtos na planta de produção.
Isso significa que os sistemas de produção são alocados em uma única forma de automação. Todo o processo, de cada produto, é controlado por um sistema que pode se alterar, de modo que a alternância da produção possa ocorrer.
Apesar de ser bastante eficiente, é preciso que para que a alternância ocorra haja um tempo de reprogramação, o que pode permitir a perda de tempo.
Para que isso não ocorra, é preciso bastante planejamento.
3. Automação flexível
Já a automação flexível é uma evolução natural da chamada automação programável. Assim, esse sistema garante que haja controle automático e também que tenha flexibilidade nas modificações de produção e de design de produto.
Todas essas mudanças podem ser realizadas pelos códigos de operadores, por meio de software específicos.
O sistema flexível garante que ocorra uma variedade de produtos, sem que ocorra a perda de tempo nas operações de produção.
Aplicação dos sistemas de automação
Os tipos de automação citados acima tem especificações de uso diferenciados, como:
- A automação fixa trabalha no intuito de produção em grande escala e para a operação de atividades diferenciadas, definidas e com objetivo de alteração de altas taxas de produção.Assim, sua aplicação é mais usada em montagens automotivas, processos de destilação de bebidas e outros;
- A automação programável é muito comum em produções de volume mediano. A automação programável tem como princípios o elevado investimento em equipamento genérico e flexibilidade na configuração da produção;
- Automação flexível é também utilizada em instalações com pouca variedade de serviços de produção.
Todos esses processos de automação fazem com que as indústrias sejam mais eficientes e produtivas, de modo que o produto tenha mais qualidade.
A automação para ser bem feita precisa de planejamento, pois, depreende muito orçamento e se não for bem estudada pode gerar riscos e perda de orçamento. Entretanto, se planejada, não se torna um desperdício, mas sim um investimento.